terça-feira, 19 de julho de 2011

Passei toda aquela tarde olhando o céu. Reparei nas nuvens. Na maneira engraçada com que elas se movimentavam lá em cima.  Algumas rápidas, como se estivessem muito atrasadas ou apostando corrida entre si, outras lentas, tão lentas que nem pareciam se movimentar.
Naquele momento percebi que elas eram como a paixão. Pois como as nuvens, algumas paixões deixam marcas (tempestades, enchentes, chuvas…), mas de alguma maneira, sempre passam e cicatrizam com o tempo.  E como existem infinitas nuvens, nós vivemos infinitas paixões.
Algum tempo depois, percebi o brilho do sol. Como ele era soberano sobre todas as outras coisas. Seu calor iluminava e ao mesmo tempo, esquentava todos os seres, mantendo assim tudo em perfeita harmonia.
Naquele momento percebi que o sol é como o amor. Pois assim como ele, o amor nos aquece e nos auxilia nos dias frios que temos no decorrer de nossas vidas. E assim como o sol, o amor é único.
A estrela brilhante que jamais conseguiremos alcançar, mas que se for a hora certa, sempre conseguiremos sentir. Independente da distância. Do tempo. E todas as outras coisas.
Antes de escurecer, fechei meus olhos e agradeci a Deus.
Eu já não precisava mais entender o formado das nuvens.
Meu sol estava em algum lugar do universo, só faltava amanhecer na minha vida.


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